sexta-feira, 30 de março de 2012

Vamos acabar com o feriado de Páscoa

Nos últimos dias, tenho utilizado os 140 caracteres de minha conta no twitter para contar os ensinamentos finais de Jesus Cristo na terra. Seguindo o evangelho de São João, que foi o guia da igreja católica nas celebrações desta semana, percebemos que Cristo pregou a judeus e fariseus e, por isso, foi perseguido e quase apedrejado diversas vezes antes de ser capturado, parte de sua história que veremos a partir de domingo, quando inicia a Semana Santa.
Também tenho acompanhado pela mídia a polêmica dos crucifixos nas salas judiciárias do Rio Grande do Sul. Para quem não lembra, no início de março, a Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades sociais fizeram um pedido para que os crucifixos e imagens religiosas fossem retiradas dos espaços públicos do Tribunal de Justiça do RS. E o mais incrível neste pedido absurdo é que ele foi acatado por unanimidade pelo Conselho da Magistratura do TJ-RS.
Dias depois, membros da Igreja Católica fizeram uma investida para que a ordem fosse revogada. Entre os representantes da igreja, estava o meu amigo Alexandre Mussoi Moreira, desembargador do estado. O pedido se justifica no fato de que a imagem de Cristo crucificado simboliza a justiça em um dos casos mais injustos da humanidade. Cristo foi perseguido, capturado e crucificado porque era Cristo, o Filho de Deus. O povo, consultado por Pilatos, preferiu que o homem solto naquela festividade judaica fosse o ladrão Barrabás. Mas essa história, todos já conhecem.
Todos conhecem e esperam a sua comemoração anualmente. Sabe por que ? A lembrança da morte e ressurreição de Jesus Cristo se dá na Semana Santa, que culmina com a Sexta-feira da Paixão, onde lembramos a morte do Messias e o Domingo da Ressurreição, quando Jesus subiu aos céus, deixando seu túmulo vazio, para espanto de todos. Essa parte da história, pouco importa para essa maioria, bem representada pela Liga Brasileira das Lésbicas. Mas é aguardada porque elas pegam suas famílias e abandonam as suas atividades profissionais por três dias e se divertem, comem peixe, bebem vinho... Sim, estou falando de feriado.
Se o crucifixo nas paredes públicas incomoda essas pessoas, imagino que elas não precisem deste feriado. Portanto, poderíamos começar uma campanha nacional pelo fim dos feriados de Páscoa, Natal e Corpus Christi, entre outros. Nós, os católicos, ainda iremos aos nossos templos celebrar essas datas tão importantes para nossas crenças. Mas e o resto das pessoas. Essas que tanto criticam e perseguem o Cristianismo, porque aproveitam dessas datas que lembram a vida e morte de Jesus Cristo para não trabalharem ? Ora, sigam trabalhando, produzindo para o bem da nação.
A partir de agora, que as datas religiosas sejam aproveitadas por aqueles que acreditam no verdadeiro amor de Jesus Cristo. E os outros, sejam coerentes, sigam trabalhando normalmente.

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